ÚLTIMO ESTUDO | 27 de fevereiro de 2025
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O HOLOCAUSTO DOS PALESTINOS EM GAZA
PARA REFLEXAO DE TODOS OS PORTUGUESES
Nos últimos meses, o mundo tem testemunhado um dos mais brutais massacres da história recente: a destruição sistemática da Faixa de Gaza e o genocídio de seu povo. Mais de 48.000 palestinos foram assassinados, a maioria mulheres e crianças, cujos corpos foram despedaçados, desventrados, reduzidos a bocados por bombas de alta potência fornecidas pelos EUA lançadas indiscriminadamente por aviões israelenses sobre bairros residenciais, hospitais, escolas e campos de refugiados. Gaza, um território já exausto por anos de bloqueio e privação, tornou-se um inferno na Terra, onde cada dia que passa representa mais uma tragédia, mais uma família destruída, mais uma vida apagada.É impossível não traçar um doloroso paralelo entre este genocídio e o Holocausto judeu perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O povo judeu, que sofreu indescritíveis horrores nos campos de concentração, sendo exterminado em câmaras de gás, fuzilado e brutalmente perseguido, agora vê os seus governantes transformarem-se naquilo que mais abominaram: agentes da destruição, da morte e da desumanização. Como é possível que descendentes diretos das vítimas do Holocausto participem ativamente da aniquilação de outro povo, desonrando assim a memória de seus antepassados que tanto sofreram? Como permitimos que a lição fundamental do Holocausto – o “nunca mais” – esteja a acontecer
Essa situação brutal é resultado de décadas de ocupação, repressão e violência sistemática contra o povo palestino. Mas o que torna essa tragédia ainda mais chocante é o fato de que o próprio povo judeu, que sofreu um dos piores genocídios da história durante o Holocausto, agora impõe aos palestinos um sofrimento semelhante. Como é possível que aqueles que conheceram o horror do extermínio e da perseguição estejam agora conduzindo uma campanha de destruição contra outro povo? Como Israel pode desonrar a memória de seus próprios antepassados ao repetir a lógica da aniquilação que um dia quase os exterminou?
Ainda mais assustador é o silêncio conivente da comunidade internacional. Os governos das grandes potências, que deveriam defender os direitos humanos e a justiça, assistem a esse massacre com uma passividade vergonhosa. A União Europeia mantém-se calada, permitindo que esse retrocesso civilizacional aconteça diante de seus olhos. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, em vez de condenar a barbárie, foi a Israel cumprimentar os seus governantes. Como chegamos a esse ponto?
E agora surge um plano ainda mais absurdo e monstruoso: agora aparece um bilionário louco que se propõe comprar Gaza, expulsar os palestinos de sua terra natal, e transformá-la em um “resort de luxo” para turistas milionários. Como se a solução para o “problema” da Palestina fosse simplesmente apagar sua existência, varrer seu povo do mapa e substituí-lo por hotéis e praias artificiais. Mas os palestinos resistem, recusam-se a abandonar suas raízes, sua história, suas casas. E qual é a resposta para essa resistência? Exterminá-los, utilizando o poderio militar de Israel como ferramenta de limpeza étnica a quem já autorizou a venda bombas de enorme potencia que tinham sido proibidas pela administração de Biden?
Como tudo isto é possível em pleno sec. XXI? Como o mundo permite que o governo israelense, conduza um projeto de genocídio e ocupação descarada sem qualquer resistência significativa da comunidade internacional? Como é possível que, em pleno século XXI, presenciemos um retrocesso civilizacional dessa magnitude, onde a lógica da força bruta se sobrepõe completamente ao direito internacional, à dignidade humana e à memória dos que já sofreram o horror do extermínio?
A resposta a essas perguntas definirá não apenas o destino do povo palestino, mas também o caráter moral de nossa era. Se o silêncio e a inação continuarem a prevalecer, estaremos assistindo não apenas ao massacre de um povo, mas à falência da própria humanidade.
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A maior parte da informação divulgada sobre a economia e a sociedade portuguesa nos media é dominada pelo pensamento neoliberal, porque é este que tem acesso privilegiado aos media. Este domínio é tão grande que atinge os próprios meios académicos podendo-se falar, com propriedade, de um pensamento económico único dominante. Quem esteja familiarizado com a ciência económica, sabe bem que a economia não está acima dos interesses de classe que se confrontam na sociedade, e o neoliberalismo defende os interesses do poder económico dominante nas sociedades capitalistas actuais.
Nos estudos disponíveis neste “site” procura-se analisar os problemas económicos e sociais numa perspectiva diferente, que é a dos interesses dos trabalhadores. No entanto, não existe qualquer pretensão de substituir um pensamento único por outro, mas apenas o propósito de fornecer ao leitor uma outra forma de analisar os problemas económicos e sociais, para que ele, confrontando-a com a do pensamento neoliberal dominante nos media, forme a sua própria opinião, que é o mais importante.
A verdade só poderá surgir do confronto democrático de ideias e nunca da imposição de um pensamento único como se pretende actualmente.
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